GQ investiga a vida de Sorocaba,
milionário músico da nova geração de sertanejos brasileiros.
Ele não nasceu no campo, nunca foi pobre, nem trabalhou na roça e ainda mora com os pais. Com esse perfil, nem parece que estamos falando de Fernando Fakri de Assis, muito mais conhecido por Sorocaba, um dos maiores ídolos da renovação do sertanejo, o gênero musical mais popular do Brasil. Ele é destaque da edição deste mês da revista GQ, que mostra como o músico é, atualmente, um dos maiores milionários da indústria fonográfica brasileira. Só em 2011, ao lado de Fernando com quem tem a dupla Fernando e Sorocaba, faturou, por baixo, R$ 50 milhões. Um dos motivos: foi o compositor que mais arrecadou direitos autorais no país, segundo a contabilidade preliminar do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), cujos dados fechados só serão divulgados neste mês. Em 2010, ele já havia alcançado o segundo lugar no ranking.Além disso, ao lado de Fernando, eles formam uma das duplas que mais fazem shows pelo país. No ano passado, foram 219. Com um cachê entre R$ 150 mil e R$ 300 mil, a dupla, em uma única apresentação, no ano passado, com público de 31 mil pagantes, gerou uma renda de mais de R$ 2 milhões, da qual ficou com 50%. “O artista vive dos shows, não de CDs e DVDs. O Brasil é um país dançante, por isso os shows que têm tido maior aceitação no mercado são aqueles para cima, que vendem cerveja e não são melancólicos”, afirma Sorocaba. A maior proeza de Sorocaba, que acima de tudo é um empresário nato, foi ter inovado no modelo empresarial, que acabou sendo adotado por outros artistas.Foi ele o responsável por colocar Luan Santana no lugar onde está, tanto que hoje em dia, tem 20% da LS Music, que administra a carreira de Luan. O sucesso de Luan fez Sorocaba perceber que poderia aumentar os negócios lançando outros artistas e gerenciando carreiras. Em 2009, ele e Fernando abriram a empresa FS Produções Artísticas que tem entre seus clientes a dupla Thaeme e Thiago, a dupla Jean e Julio e a cantora romântica Tânia Mara, mulher do diretor de novelas Jayme Monjardim. El e também está repaginando o grupo de pagode Inimigos da HP, que receberá um repertório composto ou garimpado por Sorocaba. E não para por aí. Mais uma fonte de renda de Sorocaba é a filial paulistana da casa noturna Woods, da qual é sócio. ”. Com lotação máxima para 900 pessoas – com o giro, chega a ter 1,4 mil clientes por noite –, o lugar oferece dez camarotes na área VIP ao preço de R$ 2.000 a R$ 2.500 e três bares, um deles patrocinado pela Moet Chandon e outro pela vodca Ciroc. O próximo passo da dupla é tentar se lançar no mercado internacional, em especial, o americano. “Estou estudando para compor em inglês. Nossa língua, infelizmente, tem limitações grandes de mercado. Em inglês, vira global”, ambiciona Sorocaba. Leia a reportagem completa na GQ deste mês, já nas bancas.
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